Qual é o futuro da interação social?
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10 anos após o nascimento do Social Street, uma inovação disruptiva apresentada no New York Times, o fundador Federico Bastiani pergunta como será o futuro para a interação social.
Há 10 anos, Bastiani criou a Rua Social de Bolonha, na Via Fondazza. Passado esse período ele faz uma reflexão sobre o futuro, tendo em conta as tecnologias e o uso, por exemplo, de redes sociais na internet que acabam “roubando” espaço à interação física ou “real”.
Entre vários exemplos, cita o facto de ter utilizado a rede social Facebook para se tornar um “facilitador de relacionamentos”. O objetivo, afirma, era “aproveitar a tecnologia para conectar pessoas no mundo real. Os meios tecnológicos serviram para quebrar a barreira da desconfiança e, então, conectar vizinhos na vida real. Dez anos se passaram desde aquela experiência e em uma década a função das redes sociais mudou. O slogan do Facebook era ‘aproximar as pessoas’ e a Social Street utilizou a ferramenta com esse propósito. O slogan que criamos em conjunto com o cofundador, Luigi Nardacchione, foi ‘do virtual ao real, ao virtuoso’.”
Escreve ainda Bastiani que “unir vizinhos, criar relações baseadas na informalidade organizacional, esta foi a inovação social e o desafio. Uma comunidade com laços fracos pode gerir-se sem quaisquer formalidades organizacionais? Sem formar associação, sem identificar lideranças, sem utilizar recursos? Foi apenas o exemplo da boa vizinhança que norteou as Social Streets e inspirou a sua formação em todas as partes do mundo. A experiência foi parcialmente bem sucedida. Foi um desafio difícil e de facto não foram muitas as Social Streets que conseguiram sobreviver nos 10 anos baseadas nestas dinâmicas.”
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English Version
What is the future of social interaction?
10 years after the birth of Social Street, a disruptive innovation featured in the New York Times, founder Federico Bastiani asks what the future looks like for social interaction.
Ten years ago, Bastiani created Bologna’s Social Street in Via Fondazza. After this period, he reflects on the future, taking into account technologies and the use, for example, of social networks on the internet that end up “stealing” space from physical or “real” interaction.
Among several examples, he cites the fact that he used the social network Facebook to become a “relationship facilitator”. The aim, he says, was to “harness technology to connect people in the real world. The technological means served to break down the barrier of mistrust and then connect neighbours in real life. Ten years have passed since that experiment and in a decade the function of social networks has changed. Facebook’s slogan was ‘bringing people together’ and Social Street used the tool for this purpose. The slogan we created together with the co-founder, Luigi Nardacchione, was ‘from virtual to real, to virtuous’.”
Bastiani also writes that “uniting neighbours, creating relationships based on organisational informality, this was the social innovation and the challenge. Can a community with weak ties manage itself without any organisational formalities? Without forming an association, without identifying leaders, without using resources? It was only the example of good neighbourliness that guided the Social streets and inspired their formation in all parts of the world. The experiment was partially successful. It was a difficult challenge and in fact not many Social streets have managed to survive the 10 years based on these dynamics.”
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