``Veículos voadores``: da ficção para a realidade
Na verdade, a Uber prevê que, se tudo correr bem, este país poderá mesmo vir a ser o primeiro do mundo a dispôr de um serviço de “taxis aéreos” em 2023. Entretanto, a empresa americana planeia começar a testar este “veículo aéreo” muito em breve em Dallas e Forth Worth, noTexas.
A Uber não está, no entanto, sozinha na corrida para o desenvolvimento e comercialização deste novo tipo de veículos. Na Europa, a start-up alemã Lilium, realizou já um primeiro teste, na região da Bavaria, com o protótipo de um “veículo voador” elétrico e prevê avançar com a construção de um modelo com capacidade para transportar cinco pessoas.
Lilium
Uma outra empresa alemã, a E-Volo, têm vindo a testar um protótipo, o Volocopter, que poderá obter, já no próximo ano, a certificação necessária para começar a operar.
Muitas outras empresas estão a trabalhar no mesmo sentido. A Airbus, por exemplo, criou uma parceria com a Italdesign Giugiaro, empresa que pertence à Volkswagen, e exibiu já este ano, durante o Geneva Motor Show, o “conceito” que tem estado a desenvolver. E os chineses da Ehang projectam arrancar, ainda este ano, com um serviço de “taxis aéreos”, baseados em drones, cuja fase experimental irá ocorrer no Dubai.
Ehang
Se o desenvolvimento destes novos “veículos voadores” parece, do ponto de vista tecnológico, como algo adquirido, a sua generalização e massificação não será, porém, imediata. Para que isso seja viável, será necessário criar inúmeras infra-estruturas adequadas e, sobretudo, criar legislação que regule este novo “mercado”. Algo que se afigura como um processo moroso. No entanto, há quem antecipe que, dentro de uma década, pelo menos nalgumas cidades do Planeta, alguns destes “veículos voadores” já irão constituir parte integrante da paisagem urbana.