De acordo com um artigo publicado há dias pelo jornal Financial Times, a plataforma de streaming Spotify tenciona entrar no mercado das NFT’s como uma forma adicional de aumentar o valor recebido pelos artistas que disponibilizam músicas na sua plataforma.
Somente em 2021, o mercado de NFTs movimentou mais de 25 biliões de dólares, de acordo com dados da plataforma de monitoramento de apps Dapp Radar. Embora coleccionáveis, personagens e itens de jogos play-to-earn, espaços virtuais e obras de arte digital tenham sido os principais impulsionadores desse sector do mercado de criptomoedas, muitos espeicialistas estão apontando que a indústria musical será responsável pela popularização de novos casos de uso para os tokens não fungíveis em 2022.
No ano passado, músicos como o DJ Steve Aoki, a banda Kings of Leon, o vocalista do Linkin Park, Mike Shinoda, e a cantora Grimes exploraram os recursos inovadores dos NFTs para testar novos modelos de geração de receita e de relação com os fãs. NFTs do Bored Ape Yacht Club foram arregimentados pela gravadora Universal para formar uma banda virtual nos moldes do Gorillaz, e o rapper Snoop Dogg fechou uma parceria com o metaverso The Sandbox para criar um espaço temático na plataforma.
Numa movimentação que tem se tornado comum neste início de ano, o Spotify é o mais recente gigante da tecnologia a recorrer à tecnologia blockchain para competir com várias startups de criptomoedas. Também CEO da Meta, Mark Zuckerberg, confirmou que a empresa está “trabalhando para trazer NFTs para o Instagram em breve.”
Estas movimentações procuram responder a startups criptonativas como Royal e Catalog começaram a lançar NFTs criadas pelos próprios músicos, testando um modelo de negócios alternativo em que os fãs financiam a produção dos seus artistas favoritos através de criptoativos e ainda podem ser recompensados por isso.