ARTE & CULTURA
Simone Seagle cria animações digitais a partir da colecção de arte do Metropolitan Museum of Art
Depois de recentemente ter colocado online a sua colecção de arte, o Metropolitan Museum of Art (MET), em Nova Iorque, anunciou no passado dia 7 de Fevereiro que vai permitir o download grátis, livre e irrestrito das mais de 400 mil imagens que estão no seu website.
As imagens em alta resolução, disponiveis através de uma liçença da Creative Commons, entram assim no “domínio público” através de um programa designado “Open Access“, o qual permite inclusivé o seu uso para fins comerciais.
Deste modo, a vasta biblioteca do MET, que inclui pinturas, objetos históricos, fotografias, têxteis e estampas, pode agora ser baixada em qualquer lugar do mundo e para qualquer finalidade.
Segundo Thomas P. Campbell, CEO e director do MET, o objectivo principal do programa “Open Access” é tornar a arte acessível para todos os que desejem estudar e apreciar as obras existentes na colecção do Museu.
Mas sublinhou também que este acesso permitirá que as obras sejam igualmente objecto de “recriações” e “reformulações” e, nesta perspectiva, estimulem novas vertentes criativas.
Um exemplo concreto destas possibilidades foi já publicado por Simone Seagle que, desde que a colecção do MET foi colocada online, iniciou uma colaboração com o Museu.
Para além do seu interesse em arte, Simone Seagle desenvolve software e domina várias linguagens de programação o que a levou a envolver-se no passado em inúmeros projectos de exposições multimédia interactivas.
Nos trabalhos que pode ver aqui, Simone Seagle usou obras de Kandinsky, entre outros autores, para realizar pequenas animações digitais e interactivas. Estes trabalhos (e o texto que os acompanha) foram colocados online pelo próprio MET na perspectiva de ilustrar as possibilidades que agora de abrem.
Versão de Simone Seagle da obra de Ōide Tōkō – Cat Watching a Spider (1888-92)