A arte que não existe fisicamente ainda pode ser exibida em um museu? Aparentemente sim. Um novo museu em Seattle, nos Estados Unidos, inaugurado este mês, anuncia-se como o primeiro museu e galeria de arte do mundo a exibir apenas arte blockchain.
De acordo com os seus fundadores, Jennifer Wong e Peter Hamilton, o Seattle NFT Museum – resultado de uma parceria com a Samsung, que forneceu mais de 30 telas personalizadas – pretende colocar a cidade no mapa mundial como “um centro de inovação blockchain e um espaço para servir a comunidade NFT”, que, até agora, tem sido tratada com desconfiança pelo mundo da arte tradicional.
O museu assumirá um formato institucional tradicional. Haverá um foco curatorial na forma como a arte é apresentada, com exposições cuidadosamente enquadradas e um programa definido para cada ano. Inicialmente, as obras apresentadas irão reflectir a produção artística da comunidade de Seattle, com um forte foco em artistas locais. As obras serão visíveis através de códigos QR, proporcionando aos visitantes “vários portais online enquanto estiverem no museu, abrindo a possibilidade dos artistas adicionarem formas adicionais de interação com a obra. Cada instalação estará vinculada aos metadados do token e ao conteúdo relacionado à história do artista.
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