Salooni: a arte, a cultura e a ciência do salão de cabeleireiro
Mas o eixo central desta “instalação artística” era ocupado por um verdadeiro “salão de cabeleireiro” onde as mulheres podiam conversar, trocar ideias, debater conceitos e arranjar o cabelo (gratuitamente). Este “arranjo” podia ser executado por estilistas profissionais ou pelas próprias visitantes da exposição/instalação (na perspectiva de poder haver uma partilha de conhecimentos, técnicas e tradições).
“ O nosso objectivo – diz Kampire Bahana – é tratar o cabelo como arte, cultura e ciência. O projecto “Salooni” quer ser um “espaço de conhecimento” e, simultaneamente, um “acto de resistência”. O sucesso obtido durante o Chale Wote Festival, levou a que esta “instalação” fosse convidada a participar no La Ba Festival (em Kampala) e no Nyege Nyege Festival Jinja Uganda. Estas apresentações – acompanhadas por uma aposta na divulgação do projecto pelas redes sociais – fizeram com que o “Salooni” vá, este ano, viajar para Londres com o apoio do British Council.