Relatório analisa investimento nas startups tecnológicas em África em 2016
Mas em comparação com o ano de 2015, o volume total do investimento em África baixou em cerca de 30,5%, não ultrapassando em 2016 os 129 milhões de dólares (em 2015 esse investimento tinha atingida os 185,7% dólares). Mesmo nos três principais mercados já referidos, África do Sul, Nigéria e Quénia, as quebras forma significativas.
Em contraciclo com esta tendência, o Egipto foi onde se verificou a maior subida do investimento (105%) colocando este país no quarto lugar dos mercados mais atractivos para o investimento nas novas empresas tecnológicas. Depois do periodo politicamente conturbado que se seguiu à chamada “Primavera Árabe”, os investidores parecem agora acreditar existirem condições para uma retoma num país que há muito é conhecido por dispôr de um hub tecnológico particularmente dinâmico.
Mas o relatório da “Disrupt Africa” mostra também que o Egito não parece ser um caso isolado. De um modo geral, o Norte de África entrou de novo no radar dos investidores e Marrocos é outro dos países em que se assiste a um crescimento interessante (em 2016 conseguiu mobilizar 3,4 milhões de dólares). Mesmo a Tunísia, que no ano anterior não tinha conseguido atraír qualquer investimento, conseguiu em 2016 inverter esta situação (captando meio milhão de dólares).