``Pulse``: instalação interactiva de Rafael Lozano Hemmer activada pelas pulsações do público
O mexicano-canadiano Rafael Lozano-Hemmer é, desde há já vários anos, uma figura de referência internacional pelo seu trabalho experimental através do qual procura uma inteligação entre as novas tecnologias, a arquitectura e o design.
Tendo criado inicialmente, em 2003, o Antimodular Research Studio, em Montreal – onde juntou programadores, engenheiros, arquitectos e artistas das mais diversas proveniências – Lozano-Hemmer cedo se começou a destacar pela singularidade do seu projecto artístico.
Participou, em 2007, na representação mexicana à Bienal de Veneza, e tem tido inúmeras exposições individuais tanto no México (MUAC, Cidade do México), como no Canadá (Musée d’art contemporain de Montréal), nos Estados Unidos (MoMA, Guggenheim, Museo del Barrio) ou na Austrália (Museum of Contemporary Art/ Sydney). Projectos seus de instalações públicas de grandes dimensões foram já exibidos na Cidade do México, Nova Iorque Vancouver e Berlim. E várias das suas obras fazem parte das colecções de museus (como o Museu de Arte Moderna de São Francisco (SFMOMA).
Pulse Index
A sua mais recente exposição, no Hirshhorn Museum (Smithsonian), em Washington, junta três instalações que já tinham sido anteriormente exibidas de forma individual mas que aqui são reformuladas e articuladas num espaço único. São elas: Pulse Room (2006), Pulse Tank (2008) e Pulse Index (2010). O traço unificador destas instalações reside no facto de elas partirem da captura prévia de dados biométricos (impressões digitais, batidas cardíacas, pulsações, etc.) dos visitantes para gerarem vários tipos de efeitos visuais e sensoriais. Para uma leitura mais detalhada de todo o projecto veja aqui.