A Biblioteca do Comum foi criada em 2017 pelo projecto //BaixaCultura no quadro da sua luta por uma “cultura livre”, isto é, “um modo de produzir cultura a favor do compartilhamento, em busca da autonomia e em prol do conhecimento livre” o que tem significado, um alinhamento em defesa do “software livre”, de licenças como a “creative commons” e do “copyleft” (um modelo em oposição ao consagrado “copyright”).
A Biblioteca do Comum foi concebida como “uma biblioteca digital temática e de livre acesso dedicada à divulgação de obras intelectuais, autores e assuntos transdisciplinares, voltados à educação científica cidadã e ao fomento da imaginação social para o enfrentamento e superação das crises de nosso tempo”.
Depois de um período de reformulação, a Biblioteca do Comum foi agora reactivada com o objectivo de ampliar o “alcance às obras literárias livres das restrições de direitos autorais, pelo copyleft, e daquelas que já estão fora dos catálogos das editoras e por isso são difíceis de encontrar“.
Mas a Biblioteca do Comum, não é apenas um repositório de livros: “além da curadoria de seu conteúdo que visa colectar o que tem de mais relevante em cada assunto, também envolve um compartilhamento contextualizado. Consideramos importante munir os leitores de informações sobre os/as autores, o contexto sociopolítico e cultural em que a obra ou o pensamento foi produzido, sua influência“.