Nascido em Lisboa (Portugal), António Jorge Gonçalves é formado em Design Gráfico pela Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa e tem um Mestrado em Theatre Design na Slade School of Fine Art de Londres (Reino Unido).
Considerando a “narração por imagens” o seu território privilegiado de expressão, a sua carreira começou, no final da dácada de 70, como ilustrador, cartoonista e autor de bandas desenhadas e novelas gráficas,
Na banda desenhada destacam-se a premiada série FILIPE SEEMS – cujo álbum “ANA” é apontado como um ponto de viragem na Banda Desenhada em Portugal – e as inovadoras novelas gráficas “A ARTE SUPREMA” e “REI”. Teve histórias expostas e publicadas em Portugal, Austrália, Coreia do Sul, Espanha, França e Itália.
Durante a década de 90, António Jorge Gonçalves desenvolveu um sistema de desenho digital em tempo real que lhe permitiu tornar o desenho numa “linguagem performativa”.
Desde então já realizou mais de 150 performances em espectáculos com músicos, actores e bailarinos em Portugal, França, Alemanha, Japão e EUA.
Publicado em 2018, “Desenhos Efémeros“, livro documental sobre a sua actividade performativa, condensa o essencial deste trabalho entre 1994 e 2017.
A participação de António Jorge Gonçalves no MFF 2019 irá traduzir-se em actuações em dois espectáculos: Primeiro, em MUAVE, um projecto colaborativo com Nandele, Chris Born e João Roxo, que irá ocorrer a 10 de Outubro no Centro Cultural Franco-Moçambicano. Depois, na Fundação Fernando Leite Couto, a 12 de Outubro, António Jorge Gonçalves irá apresentar VÁLVULA, uma palestra-concerto a partir da história do Graffiti e que conta com a participação do rapper cabo-verdiano LBC Soldjah.
António Jorge Gonçalves irá ainda orientar uma Masterclass de Desenho Digital (as inscrições podem ser feitas aqui até dia 15 de Setembro).