
Novo design de aeronave inaugura ´era de ouro´ do voo estratosférico
English version below
Chamado de Zephyr S , a aeronave que pode revolucionar as viagens para a segunda camada da nossa atmosfera, a estratosfera, no voo inaugural ocorrido em Junho de 2022, mas só agora revelado, terá atingido entre 60.000 pés (18.300m) ou 70.000 pés (21.300m), o que representa um recorde tendo em conta o histórico desse tipo de missão no passado.
A aeronave tem asas longas e finas do comprimento de um avião de passageiros. Juntamente com seu corpo e cabeça pequenos e finos, eles se assemelham a um pterodáctilo. Possui painéis solares cintilantes semelhantes a papel alumínio e a estrutura esquelética leve que se parecem com algo que só se imagina como uma nave espacial.
Na sua primeira missão que foi realizada para o exército dos Estados Unidos da América, e por isso secreta, a viagem para a estratosfera só durou 10 dias, a menor duração, tendo em conta as outras missões já realizadas em cerca de 63 anos. Em 1959, dois homens voaram em um avião leve Cessna de quatro lugares por 64 dias, 22 horas e 19 minutos, reabastecendo durante o voo.
O pioneiro da aviação britânica Chris Kelleher projectou o primeiro Zephyr em 2002. Sua visão era de uma aeronave sem tripulação capaz de “voo eterno” na estratosfera. Ele previu que a energia solar e materiais leves levariam a aeronaves capazes de permanecer no ar por meses, ou até mesmo anos. O Zephyr S é o primeiro modelo de produção.
O Aalto Zephyr, de fabricação britânica, é um dos novos tipos de máquinas voadoras projectadas para reconquistar a estratosfera por meio do voo eterno. Aeronaves que, quando combinadas com a miniaturização de componentes novos e poderosos modelos computacionais da atmosfera, dão à humanidade a possibilidade de uma presença quase permanente nessas altas altitudes pela primeira vez.
Conhecidas como Haps (pseudo-satélites de alta altitude), essas aeronaves autónomas e super leves variam de planadores movidos a energia solar a zepelins prateados movidos a energia solar.
English Version
New aircraft design ushers in ‘golden age’ of stratospheric flight
Called the Zephyr S, the aircraft that could revolutionise travel into the second layer of our atmosphere, the stratosphere, took its inaugural flight that in June 2022 but has only now been revealed. It reached between 60,000ft (18,300m) or 70,000ft (21,300m), which represents a record considering the history of such missions in the past.
The aircraft has long spindly wings the length of an airliner’s. Together with its small, thin body and head, these make it resemble a pterodactyl. Its shimmering tinfoil-like solar panels and lightweight skeletal frame are more like something you’d see on a craft meant for space.
On its first mission, carried out for the US army, and therefore secret, the journey into the stratosphere only lasted 10 days, the shortest duration considering the other missions ever carried out in some 63 years. In 1959, two men flew in a four-seater Cessna light aircraft for 64 days, 22 hours and 19 minutes, refuelling during the flight.
British aviation pioneer Chris Kelleher designed the first Zephyr in 2002. His vision was of an unmanned aircraft capable of “eternal flight” into the stratosphere. He predicted that solar energy and lightweight materials would lead to aircraft capable of staying in the air for months, or even years. The Zephyr S is the first production model.
The British-made Aalto Zephyr is one of a new type of flying machine designed to recapture the stratosphere through eternal flight. Aircraft which, when combined with the miniaturisation of new components and powerful computer models of the atmosphere, give humanity the possibility of an almost permanent presence at these high altitudes for the first time.
Known as Haps (high-altitude pseudo-satellites), these autonomous, super-light aircraft range from solar-powered gliders to solar-powered silver zeppelins.