Não são fotografias: são os desenhos hiper-realistas de Arinze Stanley
Sem qualquer tipo de educação formal, e usando apenas lápis de carvão ou grafite, Arinze Stanley, que embora tenha nascido na zona oriental da Nigéria cresceu e vive em Lagos, começou, desde muito cedo, a interessar-se pelo desenho. Mas foi sobretudo a partir de 2012, quando descobriu os desenhos hiper-realistas de artistas como Kelvin Okafor, Joel Rea e Emanuele Dascanio que sentiu que esse era também o seu caminho.
Sublinhando a importância – para o seu trabalho criativo – da vitalidade que sente na cena cultural e artística da cidade de Lagos, Arinze Stanley refere que embora a sua inspiração derive, em larga medida, dessa imersão no quotidiano urbano que o rodeia, o que lhe interessa verdadeiramente exprimir são “as emoções profundas e inexploradas dos seres humanos”.