Na China e India hotéis de luxo adoptam oferta de ``ar limpo`` no seu modelo de negócio
No ano passado, quando abriu na cidade chinesa de Xangai o Cordis Hongqiao Hotel, uma das novas amenidades incluídas na sua oferta foi um “programa especial de filtragem do ar”. A “oferta” tinha, porém, um preço: 250 dólares extra por noite.
Na sua promoção o hotel refere, de forma detalhada, que todas as suas janelas estão permanentemente fechadas e que todo o ar que entra no Cordis Hongqiao é sujeito a um duplo processo de filtragem. Isto permite-lhe garantir que o ar dentro do hotel é 10 vezes mais limpo do que o que circula no exterior. Algo que pode ser verificado a todo o momento pois os 396 quartos estão equipados com monitores que fornecem os níveis de poluição na cidade.
A iniciativa do Cordis Hongqiao tornou-se, entretanto, numa tendência entre os hotéis de luxo na China. Mas não só. Também na India, o Oberoi, um dos mais antigos hotéis de Nova Deli, anunciou ter instalado um sistema semelhante e o Taj Hotel revelou ter instalado equipamentos de última geração que funcionam como plantas e emitem oxigénio no seu interior.
Esta tendência não surpreende. Tanto a India como a China estão no top dos países como maiores níveis de poluição atmosférica. De acordo com os últimos dados da AirVisual, sete das dez cidades mais poluídas, a nível global, encontram-se na Índia. E 22 cidades chinesas encontram-se entre as cinquenta mais poluídas no mundo.
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