Artista multimedia e fundador do projecto Konjugate, Michael Mastrototaro – um dos oradores da sessão “Blockchain, Cripto Arte e e o ecossistema das artes e da cultura“ que integra a conferência do MFF 2021 – criou este projecto por acreditar nos benefícios da tecnologia blockchain para as artes. Entre esses benefícios estão o registo das origens, a descentralização, a segurança e o desaparecimento de “intermediários” que procuram facilitar as transacções entre artistas e coleccionadores.
Nascido em Graz, na Áustria, em 1970, vive, desde 1991, em Viena, onde também estudou na Universidade de Música e Artes Cênicas, Mastrototaro é conhecido pelos seus variados projectos em diferentes disciplinas artísticas como net art, filme experimental (16mm), instalações em espaços públicos, radioarte, performance, arte mediática e literatura. A sua actividade artística reflecte o seu interesse pelas tendências sociais e pela análise das condições económicas e culturais do mundo ao seu redor.
Em 1999, escreveu MACHFELD, um romance cibernético que eventualmente levou Mastrototaro à criação do projeto KONJUNGATE. Nesse mesmo ano, fundou a dupla de artistas MACHFELD em colaboração com a artista austríaca de mídia Sabine Maier. MACHFELD tornou-se uma entidade focada em formas de arte transmídia, desde fotografia, literatura, net art, filmes experimentais, projectos de streaming, instalações interactivas, performances online e offline, e arte em espaços públicos. A maior parte da obra de Mastrotoraros aparece sob o pseudônimo MACHFELD. Mastrototaro interessou-se e envolveu-se, entretanto, com as possibilidades tecnológicas da blockchain desde que esta tecnologia surgiu. Mastrototaro acredita que a blockchain apresenta um grande potencial para o mercado da arte.
Mais informação sobre Michael Mastrototaro e esta sessão da conferência aqui.