15Nov → 16Dez
EXPOSIÇÕES ONLINE
Embora se esteja ainda numa fase de desenvolvimento de conceitos e discussão de ideias, pareceu oportuno dar a conhecer, desde já, pelo carácter exemplar de que se revestem, algumas dessas propostas.
Os trabalhos aqui “expostos” – e que representam apenas uma pequena amostragem do projecto “My Maputo” – devem, por isso, ser vistos como ensaios preliminares de um “work in progress” que irá, certamente, ainda ser objecto de reformulações e redimensionamentos.
Produzido pelo MFF, o projecto “My Maputo” pretende colocar um conjunto de criativos (que não apenas fotógrafos) perante o desafio de reflectir sobre a sua relação com a cidade.
Mas porque essa vivência é inevitavelmente fluída e mutante, e está sujeita às mesmas dinâmicas que permeiam qualquer outro tipo de relação, o “retrato” da cidade obtido irá remeter sempre, e em última análise, para a “cidade” – real ou imaginária – que habita o corpo e a mente, num dado momento, partcular e específico, do artista.
O desafio em “My Maputo” é, portanto, duplo: dar a “ver” a cidade implicará aqui deixar-se ser “visto” por ela. E, como num jogo de espelhos, retratá-la (à cidade) passará também, obrigatoriamente, por ser “retratado” por ela.
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Fotografia do fundo da página: Paulo Alexandre


SOBRE A EXPOSIÇÃO
SOBRE O FOTÓGRAFO
Nós últimos dois anos tem procurado dar mais corpo e intenção ao seu trabalho pessoal tendo desenvolvido três séries fotográficas na Índia – “Varanasi, a Cidade Sagrada do Rio Ganjes”; “Indian Wrestlers – Training Day” e “As profissões da Índia” – e também em Moçambique onde concebeu “O Mussiro da Mulher Macua”, “Cirurgiões sem Fronteiras ” e agora “Fachadas” para a edição de 2017 do MFF.
SOBRE O FOTÓGRAFO
Nós últimos dois anos tem procurado dar mais corpo e intenção ao seu trabalho pessoal tendo desenvolvido três séries fotográficas na Índia – “Varanasi, a Cidade Sagrada do Rio Ganjes”; “Indian Wrestlers – Training Day” e “As profissões da Índia” – e também em Moçambique onde concebeu “O Mussiro da Mulher Macua”, “Cirurgiões sem Fronteiras ” e agora “Fachadas” para a edição de 2017 do MFF.





SOBRE A EXPOSIÇÃO
SOBRE O FOTÓGRAFO
Depois de ter participado em 2007 num curso organizado pelo Centro de Documentação e Formação Fotográfica – orientado por Ricardo Rangel e Basílio Muhati – integrou, em 2011, a exposição coletiva “GREVE 2010” organizada pela Associação Moçambicana de Fotografia (AMF) e onde participaram também fotógrafos como: Joel Chiziane, Naita Ussene, Funcho, Tomas Cumbana (entre outros).
Em Julho de 2016 realizou a sua 1ª exposição de individual – ‘’LUVANO’’ – na Fundaçao Fernando Leite Couto, com a curadoria do fotógrafo moçambicano Filipe Branquinho.
Prepara actualmente a sua 2ª exposição individual intitulada “Psychedelic/Beyond Hairstyle Norms”.
SOBRE O FOTÓGRAFO
Depois de ter participado em 2007 num curso organizado pelo Centro de Documentação e Formação Fotográfica – orientado por Ricardo Rangel e Basílio Muhati – integrou, em 2011, a exposição coletiva “GREVE 2010” organizada pela Associação Moçambicana de Fotografia (AMF) e onde participaram também fotógrafos como: Joel Chiziane, Naita Ussene, Funcho, Tomas Cumbana (entre outros).
Em Julho de 2016 realizou a sua 1ª exposição de individual – ‘’LUVANO’’ – na Fundaçao Fernando Leite Couto, com a curadoria do fotógrafo moçambicano Filipe Branquinho.
Prepara actualmente a sua 2ª exposição individual intitulada “Psychedelic/Beyond Hairstyle Norms”.

FRUSTRADO
DE MAMATI



SOBRE A EXPOSIÇÃO
SOBRE O FOTÓGRAFO
O seu percurso profissional tem reflectido, desde 2007, estas duas vertentes: trabalhando e expondo como fotógrafo e participando, como director de fotografia, em vários projectos cinematográficos.
Entre as várias exposições em que participou destacam-se: “Groves of my soul” (exposição individual, Amsterdão, 2011); World Black and White–Madeira International Art Biennale (Portugal, 2014); “Innocent Eye’s” (Goa/India, 2016) e MUSART (Maputo, Moçambique, 2016).
No seu percurso foi já distinguido com vários prémios: “À Espera no Quintal“, documentário que dirigiu, obteve, em 2010, o prémio para a Melhor Realização e Melhor Filme no Festival Ver e Fazer Filmes (Brasil); “Lobolo”, realizado por Michael Mathison, foi distinguido, em 2011, com o prémio “African Society Message” no festival FESPACO (Burkina Faso) e em 2016 obteve o 3º prémio na exposição anual MUSART (Maputo, Moçambique).
Encontra-se actualmente envolvido como Director de Fotografia nos projectos “Tributo ao Mestre Chissano” e “Enviado Especial” (baseado numa história de Aquino de Bragança).
A sua mais recente exposição individual intitula-se “A Dança da Retina” (Centro Cultural Franco-Moçambicano, Novembro 2017).
SOBRE O FOTÓGRAFO
O seu percurso profissional tem reflectido, desde 2007, estas duas vertentes: trabalhando e expondo como fotógrafo e participando, como director de fotografia, em vários projectos cinematográficos.
Entre as várias exposições em que participou destacam-se: “Groves of my soul” (exposição individual, Amsterdão, 2011); World Black and White–Madeira International Art Biennale (Portugal, 2014); “Innocent Eye’s” (Goa/India, 2016) e MUSART (Maputo, Moçambique, 2016).
No seu percurso foi já distinguido com vários prémios: “À Espera no Quintal“, documentário que dirigiu, obteve, em 2010, o prémio para a Melhor Realização e Melhor Filme no Festival Ver e Fazer Filmes (Brasil); “Lobolo”, realizado por Michael Mathison, foi distinguido, em 2011, com o prémio “African Society Message” no festival FESPACO (Burkina Faso) e em 2016 obteve o 3º prémio na exposição anual MUSART (Maputo, Moçambique).
Encontra-se actualmente envolvido como Director de Fotografia nos projectos “Tributo ao Mestre Chissano” e “Enviado Especial” (baseado numa história de Aquino de Bragança).
A sua mais recente exposição individual intitula-se “A Dança da Retina” (Centro Cultural Franco-Moçambicano, Novembro 2017).




SOBRE A EXPOSIÇÃO
SOBRE A FOTÓGRAFA
Aos 17 anos começou a trabalhar como Editora de Conteúdos Web e Formadora tendo posteriormente obtido capacitação na área do Design Gráfico, área na qual continua a trabalhar profissionalmente. Tendo descoberto a fotografia em 2010 – registando as mais diversas situações do seu quotidiano desde objectos a plantas e animais -. começou, a partir de 2012, a desenvolver trabalho profissional na área da fotografia.
SOBRE A FOTÓGRAFA
Aos 17 anos começou a trabalhar como Editora de Conteúdos Web e Formadora tendo posteriormente obtido capacitação na área do Design Gráfico, área na qual continua a trabalhar profissionalmente. Tendo descoberto a fotografia em 2010 – registando as mais diversas situações do seu quotidiano desde objectos a plantas e animais -. começou, a partir de 2012, a desenvolver trabalho profissional na área da fotografia.

DO GUARDA




SOBRE A EXPOSIÇÃO
Sobre este trabalho, diz Dinho Lima:
“Em Moçambique, cerca de 15 milhões de pessoas vivem com menos de 2 dólares por dia, segundo dados levantados pelo Banco Mundial. O contraste produzido pelo cenário económico-social do país dá origem a personagens como “o guarda”; seguranças particulares de casas, condomínios e até de ruas inteiras, que trabalham em troca de cerca de 20 dólares por mês.
A posição degradante destes trabalhadores é bem representada pelas suas cadeiras, que são, de certo modo, suas camas, armários e local de almoço. O arranjo das cadeiras também destaca traços da frequente convivência do cidadão com a urbanização precária de Maputo e da incomparável criatividade e capacidade de sobrevivência do moçambicano”.
SOBRE O FOTÓGRAFO
Ao longo do seu trajecto profissional, de mais de 20 anos, o seu trabalho tem reflectido a diversidade das várias disciplinas a que se tem dedicado (jornalismo, fotografia, design, tipografia e artes gráficas).
Tendo participado em inúmeras exposições e recebido vários prémios (Bienal Brasileira de Design Gráfico, Prémio Jabuti de Literatura, etc.) Dinho Lima expôs, recentemente, em Moçambique, na colectiva “Punkada”, que esteve patente no Centro Cultural Franco-Moçambicano em Maputo.
Em “A Cadeira do Guarda”, Dinho Lima fixa o seu olhar sobre estes personagens (os guardas) que constituem parte integrante do cenário urbano de Maputo.
Sobre este trabalho, diz Dinho Lima:
“Em Moçambique, cerca de 15 milhões de pessoas vivem com menos de 2 dólares por dia, segundo dados levantados pelo Banco Mundial. O contraste produzido pelo cenário económico-social do país dá origem a personagens como “o guarda”; seguranças particulares de casas, condomínios e até de ruas inteiras, que trabalham em troca de cerca de 20 dólares por mês.
A posição degradante destes trabalhadores é bem representada pelas suas cadeiras, que são, de certo modo, suas camas, armários e local de almoço. O arranjo das cadeiras também destaca traços da frequente convivência do cidadão com a urbanização precária de Maputo e da incomparável criatividade e capacidade de sobrevivência do moçambicano”.
SOBRE O FOTÓGRAFO
Ao longo do seu trajecto profissional, de mais de 20 anos, o seu trabalho tem reflectido a diversidade das várias disciplinas a que se tem dedicado (jornalismo, fotografia, design, tipografia e artes gráficas).
Tendo participado em inúmeras exposições e recebido vários prémios (Bienal Brasileira de Design Gráfico, Prémio Jabuti de Literatura, etc.) Dinho Lima expôs, recentemente, em Moçambique, na colectiva “Punkada”, que esteve patente no Centro Cultural Franco-Moçambicano em Maputo.
Em “A Cadeira do Guarda”, Dinho Lima fixa o seu olhar sobre estes personagens (os guardas) que constituem parte integrante do cenário urbano de Maputo.