MY MAPUTO

ENCONTRO COM OS FOTÓGRAFOS: RICARDO FRANCO, EMÍDIO JOZINE, ADIODATO GOMES, ANA CRISTINA ANTUNES E DINHO LIMA

LOCAL: FFLC – Fundação Fernando Leite Couto

DATA: 05 de Dezembro

HORA: 18.00

Partilhar 

SOBRE O ENCONTRO

Os fotógrafos Ricardo Franco, Emídio Jozine, Adiodato Gomes, Ana Cristina Antunes e Dinho Lima vão estar presentes numa sessão que terá lugar na Fundação Fernando Leite Couto  para falar do processo criativo envolvido na produção das obras exibidas no projecto “My Maputo”.

Produzido pelo MFF, o projecto “My Maputo” – de que a apresentação online é apenas testemunho preliminar e antecipa uma exposição em preparação para o próximo ano – pretende colocar um conjunto de criativos (que não apenas fotógrafos) perante o desafio de reflectir sobre a sua relação com a cidade.

SOBRE OS FOTÓGRAFOS

Ricardo Franco

A viver desde 2009 em Moçambique – depois de uma permanência de dois anos em Macau – o fotógrafo português Ricardo Franco tem-se destacado sobretudo no domínio do fotojornalismo e nos trabalhos de documentação fotográfica que tem realizado para as principais ONG’s em actividade no país.

Nós últimos dois anos tem procurado dar mais corpo e intenção ao seu trabalho pessoal tendo desenvolvido três séries fotográficas na Índia – “Varanasi, a Cidade Sagrada do Rio Ganjes”; “Indian Wrestlers – Training Day” e “As profissões da Índia” – e também em Moçambique onde concebeu “O Mussiro da Mulher Macua”, “Cirurgiões sem Fronteiras ” e agora “Fachadas” para a edição de 2017 do MFF.

 

Adiato Gomes

Nascido a 7 de Agosto de 1972, em Maputo, Adiodato Gomes iniciou, em 1995, a sua carreira como produtor de eventos culturais e foi nesse contexto que surgiu a paixão pela fotografia.

Depois de ter participado em 2007 num curso organizado pelo Centro de Documentação e Formação Fotográfica – orientado por Ricardo Rangel e Basílio Muhati – integrou, em 2011, a exposição coletiva “GREVE 2010” organizada pela Associação Moçambicana de Fotografia (AMF) e onde participaram também fotógrafos como: Joel Chiziane, Naita Ussene, Funcho, Tomas Cumbana (entre outros).

Em Julho de 2016 realizou a sua 1ª exposição de individual – ‘’LUVANO’’ – na Fundaçao Fernando Leite Couto, com a curadoria do fotógrafo moçambicano Filipe Branquinho.

Prepara actualmente a sua 2ª exposição individual intitulada “Psychedelic/Beyond Hairstyle Norms”.

 

Emídio Jozine

Emídio Jozine nasceu em Maputo em 1982. Concluiu os seus estudos como designer gráfico na Escola Nacional de Artes Visuais, em 2004, mas desde cedo orientou a sua actividade para a fotografia e o audiovisual. Em 2013 completou a sua formação na Gerrit Rietveld Academie (Holanda) onde obteve o BFA (Bachelor of Fine Art – Audio Visual).

O seu percurso profissional tem reflectido, desde 2007, estas duas vertentes: trabalhando e expondo como fotógrafo e participando, como director de fotografia, em vários projectos cinematográficos.

Entre as várias exposições em que participou destacam-se: “Groves of my soul” (exposição individual, Amsterdão, 2011); World Black and White–Madeira International Art Biennale (Portugal, 2014); “Innocent Eye’s” (Goa/India, 2016) e MUSART (Maputo, Moçambique, 2016).

No seu percurso foi já distinguido com vários prémios: “À Espera no Quintal“, documentário que dirigiu, obteve, em 2010, o prémio para a Melhor Realização e Melhor Filme no Festival Ver e Fazer Filmes (Brasil); “Lobolo”, realizado por Michael Mathison, foi distinguido, em 2011, com o prémio “African Society Message” no festival FESPACO (Burkina Faso) e em 2016 obteve o 3º prémio na exposição anual MUSART (Maputo, Moçambique).

Encontra-se actualmente envolvido como Director de Fotografia nos projectos “Tributo ao Mestre Chissano” e “Enviado Especial” (baseado numa história de Aquino de Bragança).

A sua mais recente exposição individual intitula-se “A Dança da Retina” (Centro Cultural Franco-Moçambicano, Novembro 2017).

 

Ana Cristina Antunes

Ana Cristina Antunes tem 27 anos de idade e é natural de Maputo. Directora de Arte na empresa Brand Lovers, desde muito jovem manifestou a sua inclinação artística através da feitura de bijuterias, colagens, pintando e desenhando com lápis de carvão, tinta acrílica, aguarela e lápis de cêra em telas e papel.

Aos 17 anos começou a trabalhar como Editora de Conteúdos Web e Formadora tendo posteriormente obtido capacitação na área do Design Gráfico, área na qual continua a trabalhar profissionalmente. Tendo descoberto a fotografia em 2010 – registando as mais diversas situações do seu quotidiano desde objectos a plantas e animais -. começou, a partir de 2012, a desenvolver trabalho profissional na área da fotografia.

 

Dinho Lima

O brasileiro Dinho Lima é fotojornalista e vive em Moçambique há 6 anos. Começou a trabalhar como ilustrador aos 14 anos em agências de publicidade tendo, posteriormente, feito a sua formação em jornalismo. O seu trabalho sempre procurou interligar, a partir desse momento, a escrita e a as expressões visuais.

Ao longo do seu trajecto profissional, de mais de 20 anos, o seu trabalho tem reflectido a diversidade das várias disciplinas a que se tem dedicado (jornalismo, fotografia, design, tipografia e artes gráficas).

Tendo participado em inúmeras exposições e recebido vários prémios (Bienal Brasileira de Design Gráfico, Prémio Jabuti de Literatura, etc.) Dinho Lima expôs, recentemente, em Moçambique, na colectiva “Punkada”, que esteve patente no Centro Cultural Franco-Moçambicano em Maputo.

Em “A Cadeira do Guarda”, Dinho Lima fixa o seu olhar sobre estes personagens (os guardas) que constituem parte integrante do cenário urbano de Maputo.

PATROCINADORES

O Maputo Fast Forward é uma iniciativa da
O Maputo Fast Forward é uma iniciativa da