
PROGRAMADOR CULTURAL, CURADOR, DOCENTE E INVESTIGADOR
DATA: 16 de Novembro
HORA: 16.15 – 17.00
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SOBRE A CONFERÊNCIA
As exposições virtuais sucedem-se e os produtores musicais saem dos seus quartos de qualquer periferia para a realização de grandes concertos. Contudo nada disto é simples e comporta novos problemas e limitações que refreiam a inicial euforia das artes para todos, no que seria uma versão hipertecnológica de Joseph Beuys e da sua proclamação de “cada ser , um ser artista”.
Das muitas variáveis limitativas podem desde já enunciar-se: os limites de muitos artistas ao manuseamento da tecnologia virtual, bem como dos receptores. O interesse menor do mercado das artes a esta produção imaterial,o custo elevado desta tecnologia, a falta de treino nos mecanismos de recepção estéticos, a exclusão dos receptores que não dominem a linguagem dominante do exercício destas criações, etc.
Estas são a par das virtualidades da “rede” alguns dos limites que serão abordados a partir de casoa de estudo.
SOBRE O ORADOR
Da sua obra publicada destaca-se: A Dança da Idade do Cinema (1991), Dança Temporariamente Contemporânea (1994), Por exemplo a cadeira – ensaio sobre as artes do corpo (1997), Corpo a Corpo: sobre as possibilida¬des e os limites da crítica (1997), Ser feliz é imoral? Ensaios sobre cultura, cidades e distribuição (2000), Melancolia (romance, 2003), Abrigos: condi¬ções das cidades e energia da cultura (2007) ,À Procura da Escala (2009), É Março e é Natal em Ouagadougou (2010, Questões Permanentes (2011), Miscelânea (2015). Actualmente e a convite da CML é o Coordenador-geral de “Passado e Presente, Lisboa capital ibero-americana de cultura 2017”.