A instalação imersiva “Memórias de uma Língua de Cão” de Marilú Mapengo Námoda, vai inaugurar no próximo dia 11 de Outubro, pelas 18h, no Centro Cultural Brasil-Moçambique. A exposição tem curadoria de Élia Gemuce.
Na introdução à exposição, Marilú Mapengo Námoda escreve:
“Memórias de uma Língua de Cão” é uma instalação imersiva que surge a partir das
minhas memórias de infância. Memórias que marcam a relação que estabeleço com a
minha língua materna – O Chwabo. Um passado-presente de aprendizados proibidos,
interrompidos e que permanecem fragmentados. Memórias que servem para nos
lembrar das concepções civilizatórias racistas que foram criadas e impostas sobre nós
e que inconscientemente reproduzimos, todos os dias. O elemento central desta
proposta artistíca é um alfabeto re-criado com base em referências visuais e de
significado do sistema ancestral de escrita simbólica Bantu. A instalação pretende
questionar identidades étnicas na pós-colonialidade e construir um espaço utópico
(pastopias) de resignificação deste legado histórico como uma experiência de cura
para traumas identitários intergeracionais. O que significa ser um povo Bantu hoje?”
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