Marcas vão investir mais em Youtubers, Instagrammers e bloggers
O aparecimento de uma série de plataformas – como a Webfluential, a Klout, a Bloglovin’ ou a SimplyMeasured – permitiu que, ao longo de 2016, as marcas começassem a dispor de métricas mais credíveis para avaliarem o retorno do seu investimento e, simultaneamente, deu aos “influenciadores” a possibilidade de disporem de referências mais precisas para se posicionarem num contexto que é ainda difuso e pouco “regulado”. Esta nova realidade é um dos indicadores que pode explicar o facto do investimento para 2017 no “marketing de influência” ir, previsivelmente, aumentar.
Embora a maior parte dos inquéritos realizados tenham como base os Estados Unidos, os analistas crêem que esta será uma tendência global (como se pode verificar se virmos, a este respeito, a evolução da situação na África do Sul). Uma síntese dos resultados destes estudos pode ser lida aqui. Destacamos, de seguida, alguns desses indicadores:
– quando interrogados sobre as razões que os levam a apostar em “influenciadores”, 80% dos marketeers respondem que o objectivo principal é “atingir uma nova audiência”. Outros factores referidos são a necessidade de “evitar as constantes mudanças nos algoritmos” que as diferentes redes sociais utilizam e a maior eficácia dos “influenciadores” em chegar a “audiências de nicho”.
– o valor médio, por campanha, que tem sido pago, individualmente, a cada “influenciador”, oscilou, em 2016, entre os 25 e os 50 mil dólares; em 2017, a previsão é de que esse valor venha a duplicar.
-embora as marcas utilizem as diferentes redes sociais de acordo com objectivos específicos, a plataforma preferida é, neste momento, a Instagram.
– no que diz respeito a métricas, 70% dos marketeers responderam que o principal critério de avaliação do sucesso de uma campanha realizada em parceria com “influenciadores” é o número de “likes” ou comentários suscitados (e não as vendas directas).