Á medida que a legalização do uso da cannabis para fins medicinais ou recreativos vai ganhando terreno em muitos países (Estados Unidos, Canadá, Uruguai, Polónia, Peru, Austrália, Croácia, etc.), e que as estimativas apontam para que, em 2027, este será um mercado que pode valer 57 biliões de dólares, muitas marcas começaram já a desenhar estratégias para se posicionarem nesta nova área de negócio.
Para citar apenas um exemplo, a Constellation Brands (detentora, entre outras, da cerveja Corona), anunciou,no passado mês de Agosto, um investimento suplementar de 4 biliões de dólares (depois de um investimento inicial de 191 milhões de dólares) na empresa canadiana Canopy Growth, produtora de cannabis, para desenvolver um projecto de bebidas com infusão de cannabis. E mesmo a Coca-Cola não desmentiu, até agora, a notícia de que estará a considerar algo semelhante.
Muitas outras indústrias (alimentar, acessórios, equipamentos, etc.) estão também, neste momento a movimentar-se no mesmo sentido. Um dos aspectos mais relevantes nestas estratégias tem a ver com a necessidade de fazer um rebranding total de um produto que até há pouco tempo era ilegal. Daí que se esteja a verficar um grande investimento na área do design (desde o packaging ao design de interiores das lojas que agora vendem o produto).
Aqui ficam alguns exemplos:
(Imagem de topo da página: Cresco Labs)