O ano que agora está a terminar marcou, em definitivo, a adopção da tecnologia da Realidade Virtual nas estratégias de marketing das grandes marcas globais. Com o recente lançamento pela Samsung do Galaxy Note 7 (acompanhado pelo Samsung GEAR VR) que permite aos utilizadores uma experiência imersiva muito mais rica, a tendência para os próximos anos é, certamente, a da progressiva massificação desta tecnologia. Tanto mais que gigantes como a Google ou o Facebook já se posicionaram no mercado o que constituirá, inevitavelmente, um factor de aceleração nesta tendência (para além de marcas, como a Dior, que estão a lançar os seus próprios modelos).

No entanto, e como tem sido já amplamente sublinhado, a inclusão desta tecnologia de marketing nas estratégias das empresas tem implicado a redefinição de algumas componentes essenciais na concepção das campanhas, em especial no que diz respeito ao tipo de “narrativas” que devem ser adoptadas pois as características “imersivas” que são próprias da Realidade Virtual impõem a capacidade de gerar uma intensidade visual poderosa e a habilidade suficiente para estabelecer “relações emocionais” com os utilizadores que tirem partido do facto desta tecnologia agir sobre o cérebro humano de um modo muito específico (ver exemplos aqui).