Márcio Luiz, Huno Chichava e Sabaka Muianga fazem o podcast Kubhula, que passou de uma mera “conversa de enganar o tempo”, uma brincadeira, mais uma que acontece no espaço digital, a um programa de revelação de ideias e conteúdos sobre a contemporaneidade sobretudo de criativos moçambicanos onde quer que estejam.
O fenómeno que leva conversas desinteressadas, mas com um grau de importância no conteúdo e nas histórias que as suas fontes tem para contar, ganhou maior impacto com a covid-19 e passou a preencher uma espécie de vazio que os meios de comunicação de massas deixaram em aberto ao não ouvir outros fazedores de opinião, criativos e irreverentes na sua forma de fazer.
Hoje o Kubhula Podcast, por onde já passaram entre músicos, produtores, fotógrafos, activistas, futebolistas, enfim, gente que de tanto fazer diferente é uma raridade e por isso fica difícil descrever a sua função social. Para estes três comunicadores “por acaso”, só conversando se podem conhecer as pessoas realmente. Aqui fica uma entrevista que não é mais que uma conversa para interpretar os caminhos por onde passam dos mais criativos podcasts moçambicanos com tons de globalidade.
Eduardo Quive