A edição de 2018 do FEJA (Festival de l’électronique et du jeu vidéo d’Abidjan), que decorreu entre 23 e 25 de Novembro, em Abidjan (Costa do Marfim), permitiu evidenciar o crescimento e a diversificação da indústria dos videojogos no continente africano.
Estúdios independentes como o Masseka Game Studio (República Centro Africana), o Studio Lomay (Madagáscar), o Mog Media Design (Níger), o Weza Interctive (Quénia) e o Frontfire (Algéria) começam a atraír a atenção da indústria global dos videojogos. Algo que se pôde constatar, por exemplo, pela sua recente presença em certames internacionais como a Paris Game Week (França) ou a Gamescom em Colónia (Alemanha).
Organizado pela Paradise Games, o FEJA é um dos festivais com maior expressão no continente africano e tem funcionado como uma plataforma para o desenvolvimento da indústria dos videojogos em África.
De acordo com Sidick Bakayoko, da Paradise Games, “a indústria global dos videojogos gera cerca de 100 biliões de dólares anualmente sendo que 27% desse valor provém dos jogos para telemóvel. Acreditamos que África, com os seus 500 milhões de utilizadores de telemóveis, representa um mercado com um potencial enorme e pode ajudar ao seu desenvolvimento económico”.