
Estudo indica grande potencial de hidrogênio verde no norte de África
English version below
Um avanço na missão contra as mudanças climáticas e uso de energias limpas. Até 2050 o norte da África poderá se tornar um dos principais exportadores de hidrogênio verde, de acordo com um relatório recente que projecta o futuro de uma indústria na fase embrionária.
O combustível de hidrogénio – que pode ser produzido a partir de gás natural, biomassa ou energia nuclear – é considerado “verde” quando as moléculas de hidrogénio são separadas da água usando electricidade derivada de fontes renováveis, como solar e eólica, que não produzem emissões de carbono.
Menos de um por cento da produção mundial de hidrogénio actualmente se qualifica como verde. Mas a crise climática – juntamente com o investimento privado e público – provocou um rápido crescimento no sector.
O Hydrogen Council, um grupo de lobby, lista mais de mil projectos de hidrogénio em andamento em todo o mundo.
Até 2050, de acordo com a Deloitte que desenvolveu o estudo, os principais exportadores de hidrogénio verde provavelmente serão o Norte da África (US$ 110 bilhões por ano), América do Norte (US$ 63 bilhões), Austrália (US$ 39 bilhões) e Oriente Médio (US$ 20 bilhões).
Indica o responsável pelo relatório agora divulgado, que Marrocos tem um potencial de energia eólica e de energia solar. O Egipto tem os meios para se tornar o principal exportador de hidrogénio para a Europa em 2050, graças a um gasoduto existente.
English Version
Study indicates great potential for green hydrogen in North Africa
A breakthrough in the mission against climate change and the use of clean energies. By 2050 North Africa could become one of the main exporters of green hydrogen, according to a recent report that projects the future of an industry in its infancy.
Hydrogen fuel – which can be produced from natural gas, biomass or nuclear energy – is considered “green” when the hydrogen molecules are separated from water using electricity derived from renewable sources such as solar and wind power, which produce no carbon emissions.
Less than one per cent of the world’s hydrogen production currently qualifies as green. But the climate crisis – along with private and public investment – has led to rapid growth in the sector.
The Hydrogen Council, a lobby group, lists more than a thousand hydrogen projects underway around the world.
By 2050, according to Deloitte, which carried out the study, the main exporters of green hydrogen are likely to be North Africa ($110 billion a year), North America ($63 billion), Australia ($39 billion) and the Middle East ($20 billion).
The head of the report now released points out that Morocco has wind and solar energy potential. Egypt has the means to become the main exporter of hydrogen to Europe by 2050, thanks to an existing gas pipeline.