Ninguém teve muitas dúvidas de que, quando o primeiro número da revista “Wired” foi lançado, em 1993, se estava a assisitir ao nascimento de uma publicação que iria fazer “história”.
Combinando um grafismo radicalmente inovador com um conteúdo editorial que dava às novas tecnologias emergentes uma dimensão “pop” e “fashion”, a “Wired” era o resultado do encontro ” improvável” entre alguns jovens designers (sobretudo Barbara Kuhr e John Plunkett que criaram o conceito visual da revista) e um pequeno grupo de jornalistas e activistas herdeiros da “contra-cultura” dos anos sessenta (como Kevin Kelly e Stewart Brand).
Apesar das diferentes fases por que passou ao longo destes últimos 25 anos, a “Wired” soube sempre manter-se “à frente do seu tempo” e é hoje considerada uma publicação icónica ao mesmo nível, por exemplo, da “Interview”, criada por Andy Warhol.
“Sempre pretendemos que cada número da “Wired” fosse mais como um livro que se guarda e colecciona do que uma revista que se deita fora depois de lida” – referem Barbara Kuhr e John Plunkett que foram convidados a desenhar a capa desta edição especial.
Para este número comemorativo, a “Wired” convidou 25 personalidades (Bill Gates, Jeff Bezos, Jaron Lanier, etc.) e desafiou-as a designarem os 25 “visionários” emergentes que poderão ser mais influentes nos próximos 25 anos.