O “City Hub”, que abriu recentemente em Amsterdão e também em Roterdão, na Holanda, é mais um projecto pensado para o mercado, em crescente espansão, dos chamados “nómadas digitais“.
Como já aqui anteriormente fizemos referência, existe hoje um número cada vez maior de pessoas cuja actividade profissional depende quase exclusivamente de uma boa ligação à internet e pode, portanto, ser feito a partir de qualquer ponto do globo onde haja essa garantia de conexão.
Embora, de início, esta população tenha sido essencialmente associada à chamada “Geração Y” ou dos “millenials“, o “estilo de vida digital” estende-se, na actualidade, a muitos outros segmentos etários e tem estimulado o aparecimento, um pouco por todo o mundo, de conceitos que integram, em simulltâneo, alojamento e infraestruturas de coworking e de lazer.
O “City Hub” é mais um espaço deste tipo. Inspirando-se num modelo originalmente criado no Japão (os “pod hotels“, em que os quartos são pequenas “cápsulas” cuja dimensão quase não ultrapassa a dimensão da cama), o “City Hub” é, no entanto, uma estrutura ampla. Apenas os quartos mantêm uma dimensão reduzida. mas, em contrapartida, e ao contrário do modelo japonês, foi feito um grande investimento na infraestrutura tecnológica: desde o processo de check-in até ao usufruto das diferentes zonas do hotel, quase tudo depende de uma pulseira electrónica e de uma app desenvolvida pelo “City Hub”. E o hotel oferece ainda várias sugestões de networking com a comunidade urbana local de acordo com os interesses dos seus hóspedes.
Depois de Amsterdão e de Roterdão, o “City Hub” prevê abrir em breve hotéis em Copenhague (Dinamarca), Paris (França), Londres (Reino Unido) e Lisboa (Portugal).