Fela Kuti, que criou o termo afrobeat para definir o género de música que fazia com o grupo Africa ’70, costumava dizer que sem a bateria de Tony Allen o afrobeat nunca teria existido. Daí que, muito apropriadamente, o jornal “New York Times”, intitulasse o obituário que lhe dedicou, aquando do seu falecimento, no final de Abril, “Tony Allen o baterista que criou o “beat” do afrobeat”.
Se Fela Kuti foi o “rosto” do afrobeat, a verdade é que ninguém tem dúvidas que Tony Allen era o epicentro dessa aventura musical que começou em Lagos, na Nigéria, na década de 70 e influenciou múltiplos géneros: do hip-hop à música de dança electrónica passando pelas inúmeras linguagens da cena jazz/soul/funk.
Considerado por muitos como um dos maiores músicos do século XX e XXI, Tony deixou uma extensa e multifacetada obra de que deixamos aqui apenas algumas referências maiores: