Com o apoio do programa Africa Women Journalism Project, 18 mulheres jornalistas de cinco países (Quénia, Gana, Nigéria, Uganda e Tanzânia) produziram ao longo do último ano múltiplas reportagens sobre como a pandemia tem afectado as comunidades mais vulneráveis
O boom actual das publicações impressas, independentes e alternativas, tornou-se um fenómeno global. “Native”, “Irin” e “The Republic” são exemplos disso. Editadas a partir de Lagos, na Nigéria, atestam não apenas o vigor da cena indie local mas mostram, sobretudo, como é possível chegar ao circuito internacional e fazer a diferença.
Perante a continuada degradação da situação política, económica e social e a violência que tem assolado o país, o jornal independente libanês Annahar publicou uma edição especial com sangue genuíno misturado à tinta da impressão. Esta edição marca também o início da campanha #endthebleed
Organizado pela First Draft e a Global Voices, o debate juntou Rahul Namboori da Fact Crescendo, da Índia, Endalkachew Chala da Universidade Hamline, na Etiópia e Kpenahi Traoré da RFI do Burkina Faso, os quais compartilharam as suas perspectivas sobre este desafio singular.
Na mais recente edição da Conferência de Jornalismo de Investigação em África a organização Oxpeckers – Center for Investigative Environmental Journalism apresentou uma série de ferramentas que têm permitido aos seus jornalistas investigar o tráfico de vida selvagem em África
Criado por Neema Iyer, fundadora e directora da Pollicy, uma organização com sede em Uganda, Choose Your Own Fake News é um jogo que procura ensinar os utilizadores da internet pouco experientes a serem mais críticos quanto às informações que recebem e encontram nos espaços espaços digitais.
O mais recente número da revista brasileira dObra[s], editada pela Associação de Estudos e Pesquisas em Moda, dedica um extenso dossier ao tema “Afromoda: o uso das roupas e das aparências em corpos políticos” e é coordenado pelas pesquisadoras Dulcilei Lima e Maria Claudia Bonadio. Inclui oito ensaios, duas entrevista e um portfolio fotográfico
Se dúvidas ainda houvesse, o ano de 2020 tornou claro como a “desinformação” se tornou numa indústria florescente e potencialmente mortal para os sistemas democráticos. Os livros de Giuliano da Empoli, Brittany Kaiser, Scott Galloway, Fernanda Bruno, Naomi Oreske e Erik Conway ajudam a compreender o fenómen
O debate em torno da necessidade de considerar a internet como um “serviço público” e do livre acesso à rede ser um “direito humano” está a intensificar-se perante a realidade criada pela pandemia do coronavirus
A progressão da pandemia do Covid-19 trouxe consigo uma outra pandemia: a da desinformação. O combate ao virus das notícias falsas começa a assumir um papel tão determinante como o do combate ao do próprio vírus.