A ``segunda vida`` do projecto Google Glass aposta no mercado empresarial
No essencial, o que a Google fez foi reposicionar os seus óculos e direccionar o dispositivo para o mercado industrial e de serviços. De lado ficou, portanto, até ver, a ideia de um “gadget” que, na sua primeira encarnação, se tinha assumido sobretudo como um dispositivo associado ao “estilo de vida digital” das elites urbanas ligadas à cultura, à moda e às artes.
Esta nova versão dos óculos inteligentes faz um upgrade de algumas específicações técnicas substituindo, nomeadamente, a câmara de 5 megapixels por uma de 8 megapixels. Além disso, o novo Glass dispõe agora de um processador e adaptador de rede Wi-Fi mais modernos, bem como uma bateria com maior autonomia e um LED que sinaliza quando uma gravação de vídeo estiver em andamento.
Para além disso, os novos óculos incluem comandos de voz para activar funcionalidades e aplicativos, um écran um pouco maior para exibir vídeos ou imagens, documentos, manuais, listas de tarefas, etc. o que se verficou fundamental para o seu sucesso sobretudo no sector industrial.
O Google Glass Entreprise Edition que começou por ser disponibilizado apenas para algumas empresas nos EUA – como a AGCO, a DHL, a GE e a Sutter Health – no sentido de testar não apenas as suas novas funcionalidades mas sobretudo de ver até que ponto o seu uso melhorava o desempenho dos seus utilizadores e aumentava a produtividade industrial e a qualidade dos serviços, vai agora entrar “oficialmente” no mercado.