A crise das salas de cinema não é de agora. Desde que sugiram as primeiras videocassetes que se começou a assistir a um progressivo declínio no número de frequentadores das salas de cinema. Os formatos subsequentes, como os DVD’s, e sobretudo a internet, só precipitaram, de forma dramática, uma crise anunciada.
Esta crise não teve impacto apenas no modelo de negócio da distribuição cinematográfica. Afectou também, e muito, a própria indústria, nas suas várias vertentes, e tem suscitado, ao longo das últimas duas décadas, um profundo questionamento sobre o seu futuro face às mudanças dos hábitos culturais e de consumo.
Muitas conferências e estudos têm-se dedicado, especificamente, a analisar e imaginar o futuro das salas de cinema. Mas, entretanto, muitas iniciativas começaram a surgir que prefiguram, de algum modo, cenários hipotéticos de reconversão das salas de cinema. Algumas dessas iniciativas passam, tão só, por uma reconfiguração do modelo tradicional. Outras pretendem aventurar-se num redesenho conceptual em que as salas de cinema são entendidas como “espaços de entretenimento” multi-funcionais e abertos a uma programação que não se limita à projecção de filmes.
Para já, deixamos aqui alguns exemplos de salas de cinema que foram criativa e engenhosamente redesenhadas para proporcionar ao espectador uma “experiência” diferente:
The Electric Cinema (Reino Unido)
Buda Bed Cinema (Hungria)

Embassy Diplomat Screen (Tailândia)



