A Documenta, uma das maiores feiras de arte contemporânea do mundo, quebrou este ano a tradição e teve a sua abertura oficial em Atenas (Grécia) antes de abrir as suas portas em Kassel (Alemanha), onde se vem realizando desde 1955.

Mas este acontecimento inédito parece pressagiar alterações mais profundas pois acaba de ser anunciada a presença da Documenta numa exposição que irá ter lugar em Luanda (Angola) no próximo ano.

De acordo com a informação disponibilizada, esta exposição em Luanda irá contar com a presença de 16 artistas de origem africana que foram incluídos na programação da Documenta deste ano.

Dessa lista constam nomes como os de Akinbode Akinbiyi, Sammy Baloji, Bili Bidjocka, Manthia Diawara, Theo Eshetu, Aboubakar Fofana, Pélagie Gbaguidi, iQhiya, Bouchra Khalili, Ibrahim Mahama, Narimane Mari, Otobong Nkanga, Emeka Ogboh, Tracey Rose, El Hadji Sy e Olu Oguibe.

Sindika Dokolo

Esta ligação da Documenta a Angola é da responsibilidade de Sindika Dokolo, cuja Fundação é a organizadora da exposição em Luanda. Dokolo criou, em 2004, a Sindika Dokolo African Collection of Contemporary Art juntamente com o artista e curador angolano Fernando Alvim, colecção essa que conta, actualmente com mais de 5000 obras de arte.

Em 2006, Sindika Dokolo criou a sua Fundação cuja sede na Europa irá ficar localizada em Portugal, na cidade do Porto e deverá ser inaugurada também no próximo ano.