Em anos recentes tem-se reacendido o debate sobre se arquitectos e engenheiros devem restaurar edifícios antigos e preservar o que ainda está de pé como um símbolo do passado ou será legítimo introduzir elementos contemporênos. Relembre-se, para citar apenas um exemplo, a controvérsia criada pela proposta do arquitecto Vincent Callebaut para a reconstrução da catedral de Notre Dame, em Paris, danificada pelo fogo em 2019.
No Irão, várias ruínas de monumentos históricos, algumas dos quais considerados Patrimônio da Humanidade, ainda não foram recuperados devido a esta incerteza sobre que opção tomar.
O arquitecto irananiano Mohammad Hassan Forouzanfar vem, desde há alguns anos, a desenvolver um conjunto de propostas – numa série intitulada “Retofuturismo” – nas quais “imagina” o que seria uma abordagem que combina a preservação de estruturas antigas com a introdução de elementos contemporâneos.
Depois de uma série dedicada ás aldeias e cidades do seu país, Mohammad Hassan Forouzanfar regressa agora com uma “proposta conceptual” que tem como foco uma série de monumtos históricos.